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Projetos de Reduções de Emissões de GEE

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De 2005 a 2024, a Rhodia reduziu em aproximadamente 95% suas emissões de GEE escopo 1 e 2, ou seja, emissões relacionadas às suas atividades industriais, tal como aquelas devido ao consumo de Gás Natural e eletricidade. 

As iniciativas da Solvay no Brasil estão alinhadas com os objetivos globais estabelecidos pelo Grupo Solvay em seu programa de sustentabilidade: atingir a Neutralidade de Carbono dos escopos 1 e 2 até 2050.

Carbono Neutro - Cadeia de Valor

Projeto Ângela

Paulinia Site - Greenhouse gas abatement project



Implantado em 2006 no complexo industrial da Rhodia em Paulínia, o Projeto Ângela é até hoje o maior projeto de abatimento de gases de efeito estufa do Hemisfério Sul. A cada  ano, a unidade abate cerca de 4,5 milhões de toneladas de CO₂ equivalente, o que corresponde à retirada de 1 milhão de veículos circulando nas ruas e gerando emissões no mesmo período. O nível de eficiência da unidade, que era de 98%, passou a 99,99% a partir de 2019 graças a investimentos em projetos de melhoria e confiabilidade.

Energia derivada da Biomassa

Brotas plant, Brazil

A partir de 2019, parte da energia elétrica consumida nas unidades da Rhodia de Paulínia e Santo André provém da Unidade de Cogeração de Energia Elétrica de Brotas, que transforma a biomassa gerada pela indústria sucroalcooleira em eletricidade proveniente de fonte renovável. Com a medida, a Rhodia aumentou em 4,8% o percentual de consumo desse tipo de energia

Outras iniciativas

  • Integração térmica das correntes quentes e frias existentes nas linhas de produção das fábricas, permitindo redução do consumo de vapor e, consequentemente, do volume de gás natural utilizado para sua geração.
  • Melhoria contínua de processos industriais visando aumentar a eficiência das linhas de produção, com redução do consumo de vapor e energia.
  • Valorização e destinação para comercialização de subprodutos que antes eram destinados à queima. 

Projetos Futuros: Reduzindo as emissões de GEE do site de Paulínia através da biomassa

O site de Paulínia instalará uma caldeira de biomassa para alimentar cerca de dois terços de sua produção de vapor, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e diminuindo as emissões de GEE do site de Paulínia da Solvay em aproximadamente 40% até 2028 em comparação com 2021. A caldeira utilizará bagaço de cana-de-açúcar e lascas de eucalipto como combustíveis de biomassa, que são de origem local e sustentável. Isso contribuirá para um ciclo de carbono fechado, tornando-o neutro em carbono a longo prazo.

A caldeira de biomassa criará empregos locais, fortalecerá a cadeia de suprimentos de biomassa e apoiará as metas climáticas do Brasil. Com mais de 80% de sua eletricidade proveniente de fontes renováveis, o Brasil é líder em energia limpa. Este projeto está alinhado com a estratégia da Solvay de se manter à frente das tendências globais de sustentabilidade e atender às demandas de descarbonização de clientes e consumidores.

CARBON NEUTRAL GRAPHIC PAULINIA 2025 PT

(Gráfico referente aos Escopos 1 e 2)

A Rhodia também tem buscado reduzir as emissões de Escopo 3 por meio de parceria com fornecedores de matérias-primas e mudanças para matérias-primas renováveis/circulares.

 

Como reduzir mais?

Além de manter as ações de melhoria contínua que permitem ganhos de eficiência nos processos que contribuem para reduzir as emissões de GEE, a Rhodia segue desenvolvendo estudos para chegar aos 100% de redução das emissões. É evidente, porém, que quando se atinge um patamar de 95% de redução, torna-se mais desafiador buscar soluções para “atacar” os outros 5%. Estes 5% atuais, no entanto, seriam aproximadamente 10% hoje, se não tivessem sido realizados muitos projetos de aumento de eficiência energética e de reduções de emissões entre 2000 e 2023. Um exemplo foi pré-aquecer água para as caldeiras num condensador enorme da unidade Fenol (projeto Newcond, 2011)

Estão em andamento estudos e projetos para aumentar o uso de energia renovável e para substituir o gás natural que atualmente alimenta as caldeiras que produzem vapor por fontes de energia  renováveis, como por exemplo o biometano ou a biomassa. Trata-se de projetos complexos, que envolvem disponibilidade e garantia de fornecimento desses insumos, logística de acesso a eles, questões regulatórias ainda em evolução, e de custo e adaptação dos equipamentos.  

Em vez de apenas aguardar o amadurecimento dos novos projetos, a Rhodia optou por atuar, paralelamente, para além de sua cadeia de valor, apoiando um projeto de reflorestamento na Amazônia (Fazenda São Nicolau - Cotriguaçu/MT) por meio da compra de créditos de carbono.

Compensar é a solução?

Para a Rhodia, a resposta é não. Nosso histórico de reduções e os nossos objetivos de neutralidade deixam claro que, para nós, compensação visando à neutralidade de carbono é apenas uma forma de adiantar reduções e contribuir hoje com esforços globais para frear o aquecimento do nosso planeta. Essa prática está alinhada com a orientação do Science Based Target*, que recomenda “enfaticamente que as empresas tomem medidas imediatas acima e além de suas metas baseadas na ciência para contribuir para alcançar o resultado  global net-zero de emissões por meio da mitigação além da cadeia de valor (BVCM, sigla que vem do inglês “Beyond Value Chain Mitigation)”. Isso significa implementar ações de mitigação ou investimentos fora da cadeia de valor da empresa, o que inclui apoio a atividades que evitam ou reduzem emissões de gases de efeito estufa ou que capturam carbono, como é o caso do projeto de reflorestamento da Fazenda São Nicolau.

* Fruto de uma colaboração entre CDP, Pacto Global as Nações Unidas, World Resources Institute e World Wilde Fund for Nature, o Science Based Target é uma iniciativa global à qual já aderiram mais de mil empresas do mundo todo (a Solvay entre elas) engajadas em objetivos alinhados com o Acordo de Paris para limitar o aquecimento global a 1,5° C.