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Sustentabilidade

O nosso compromisso com a química inspira não apenas a inovação em produtos, mas também os programas e práticas adotados na rotina das nossas fábricas. São iniciativas alinhadíssimas aos ambiciosos objetivos e metas estabelecidas pelo nosso Grupo no Solvay One Planet, que ajudam a enfrentar o desafio das mudanças climáticas, favorecem o uso racional dos recursos naturais e contribuem para a preservação do meio ambiente e da biodiversidade. Conheça alguns projetos abaixo.

 

Conheça abaixo os principais projetos de sustentabilidade no Brasil:

Unidade de abatimento de gás de efeito estufa (Angela Project)

Paulinia Site - Greenhouse gas abatement project
Unidade de Abatimento de Gases de Efeito Estufa, em Paulínia (SP)

Lançada no final de 2006 como um importante projeto voltado ao combate das mudanças climáticas, a nossa Unidade de Abatimento de Óxido de Nitrogênio (N2O), localizada no complexo industrial da Rhodia em Paulínia (SP), destrói a cada ano cerca de 4,5 milhões de toneladas de CO2 equivalente, o que corresponde às emissões de uma frota de 1 milhão de carros rodando durante um ano. Batizado de Angela, esse é até hoje o maior projeto do gênero no Hemisfério Sul e um dos maiores do mundo. 

O N2O não é tóxico e, portanto, não é foco de qualquer legislação ambiental que obrigue seu tratamento. No entanto, estudos demonstraram que esse gás tem impacto no chamado efeito estufa, associado ao aquecimento do planeta. Essa é a razão que levou o nosso Grupo a investir nesse projeto. 

A Unidade Angela nasceu no contexto do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), do Protocolo de Kyoto. Mesmo com o fim desse Protocolo em 2012, o que implicou o fim dos recursos financeiros obtidos com a comercialização dos créditos de carbono gerados, a Rhodia mantém a unidade em operação, reafirmando seu compromisso com as práticas de sustentabilidade. 

Projeto Mata Ciliar

A Rhodia de Paulínia sedia um dos mais bem-sucedidos projetos de revegetação empreendidos por uma indústria no Brasil. Iniciado em 1997, ele abrange uma área de aproximadamente 150 hectares, equivalente a 300 campos de futebol, e envolveu o plantio e manutenção de 28 mil mudas de espécies nativas, além da proteção das áreas para garantir a sua recuperação natural. O objetivo central do projeto foi a recuperação da mata que margeia os rios (mata ciliar) que cortam o complexo industrial. 

Todo esse verde formou um corredor ecológico que vem contribuindo para a qualidade dos recursos hídricos e para a preservação da biodiversidade, favorecendo assim a proliferação de espécies da flora e fauna nativas.

Reuso da água

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Em 2005, a Unidade Têxtil da Rhodia de Santo André atingiu um feito industrial inédito no setor químico no Brasil: passou a operar com descarte zero de efluente e reduziu imensamente o consumo de água da rede pública. A conquista foi fruto de um projeto iniciado em 1992, que implantou um sistema que possibilita o reaproveitamento de toda a água usada no processo industrial para realimentá-lo. A água passa por diversos processos na Estação de Tratamento de Efluentes, permitindo que reutilizemos 28.000 m3 por mês, o equivalente ao consumo mensal de 2 mil famílias de quatro pessoas. Além disso, quase toda a água é captada dos quatro poços artesianos existentes na unidade. Apenas 180 m3/mês, utilizados no preparo das refeições, são oriundos da rede pública.

Em Paulínia, onde está nosso maior complexo industrial, o destaque é a redução de 24% ( período de 2010 a 2022) no volume de água captada do Rio Atibaia graças ao investimento em tecnologias, ações para minimizar o consumo e para reutilização da água tratada nas duas estações de tratamento da unidade.  E o volume que é devolvido ao rio passa por processos que asseguram as mesmas condições de qualidade da água captada. 

Por meio do programa Solvay One Planet, nosso Grupo estabeleceu como meta reduzir em 25%, até 2030, o consumo de água em suas fábricas no mundo todo. Iniciativas como as que citamos acima mostram que a Rhodia no Brasil está fazendo a sua parte.

  Eficiência energética

Green energy concept, PowerSolvay One Planet

Nas nossas várias unidades industriais no Brasil, a busca da eficiência energética é foco de iniciativas constantes. As razões são simples. De um lado, uma empresa comprometida com o meio ambiente tem como princípio o consumo racional dos recursos naturais. De outro lado, energia é custo, e reduzir seu consumo é ganhar competitividade. 

Temos programas que buscam, permanentemente, identificar oportunidades para diminuir o consumo energético e gerar ações dos mais diversos tipos – desde iniciativas mais simples e de baixo custo, como alteração de condições de operação e reparos em isolamentos térmicos, até projetos de instalação de novos trocadores de calor, modificações de equipamentos existentes ou instalação de novos.  Entre outros, atualmente temos projetos para a mudança da matriz do combustível utilizado em nossas caldeiras de vapor, passando do gás natural para biomassa, e para a implantação de sistema de energia renovável em algumas áreas de produção de nossa unidade de Paulínia, com instalação de placas fotovoltaicas de última geração para captação de energia solar.

Economia Circular

Em sintonia com as diretrizes do programa global do nosso Grupo Solvay One Planet, que define a economia circular como um dos caminhos para avançar em sustentabilidade, a Rhodia no Brasil tem avançado no desenvolvimento de iniciativas com esse modelo de produção e de negócios que conjuga crescimento econômico com a utilização eficiente e racional dos recursos. 

A família de solventes oxigenados Augeo®, fabricados a partir da glicerina, um subproduto da produção do álcool, com aplicações em vários mercados, entre eles os de fragrâncias, limpadores domésticos e aromatizadores de ambiente. 

Enquanto esses produtos da Rhodia ganham fatias crescentes de mercado no Brasil e no exterior, nossas equipes do Centro de Pesquisa e Inovação de Paulínia seguem engajadas em novos projetos inspirados no conceito de economia circular. Entre eles, estão o desenvolvimento de sílicas que usam como matéria-prima o silicato obtido a partir das cinzas da queima de casca de arroz (e não a partir da areia) e de uma solução que facilitará a biodegradabilidade dos materiais compósitos, permitindo a reutilização das resinas poliméricas e cargas que os compõem (fibras de vidro ou fibras de carbono).

Para além de produtos, temos outras práticas criativas que estimulam o engajamento dos demais elos da cadeia. Um exemplo são as embalagens de papelão que usamos para acondicionar e transportar até os clientes os fios e fibras que fabricamos na unidade de Santo André. Passamos a usar embalagens neutras, sem impressão ou logotipo, de modo que nossos clientes – tecelagens e malharias – possam reutilizá-las para embalar seus próprios produtos.

No campo da reciclagem, todas as nossas unidades têm sólidos programas de coleta seletiva e destinação de resíduos industriais para o setor de reciclagem. Um dos mais antigos é de Santo André, que destina por ano mais de 1.100 toneladas de materiais para indústrias que os transformam em uma série de produtos. Papel e papelão que iriam para o lixo retornam ao mercado na forma de rolos de papelão ou toalhas de papel. Plásticos são utilizados na confecção de copos e embalagens. Madeira é transformada em biomassa para a geração de energia. O óleo lubrificante é refinado novamente e pode ser reutilizado. São iniciativas que poupam recursos naturais, dão vida nova aos materiais usados e ainda rendem receita para nós.